terça-feira, 27 de outubro de 2009

Galpão de Arte de Marabá- GAM





Um lugar muito bonito que todos precisam conhecer é o GAM ( galpão de arte de Marabá)
O Galpão foi criado em 1997 e fica localizado na Velha Marabá.
No Galpão existe várias formas de artes e vários artistas expõe suas obras. Lá existem vários cursos, projetos e oficina e é muito visitado pelas escolas de Marabá, que vão para conhecer seus espaços, suas obras e saber mais sobre arte.
Os projetos que estão em andamento agora são: Rios e encantos, Ponta a Ponto, Diálogo púbico, Margem digita, ponto de leitura e Infocentro.
Conheça, visitando o endereço www.gamemrede.wordpress.com

Para entender melhor esse espaço de arte, veja o que diz a artista Deize Botelho( coordenadora)
“ O galpão de arte de Marabá é fruto de uma construção coletiva, onde artistas se encontram e reconhece o outro na busca da realização de um sonho”
Veja o vídeo com a fala do Botelho

domingo, 25 de outubro de 2009

Uma característica marcante de Marabá

As enchentes

O núcleo pioneiro de Marabá – a Velha Marabá, instalou-se na confluência dos rios Tocantins e Itacaúnas, área alegável a cada período chuvoso, o chamado inverno. A velha Marabá recebe ainda as águas da grota Criminosa que corta a Nova marabá e contribui para a formação da área alagada denominada varjão.
Desde os primeiros anos de instalação marabá foi afetada pelas as cheias dos rios que cercam: assim nos anos de 1926, 1947, 1957 e 1968, ocorreram enchentes lembradas até hoje pela população.
As que atingem marabá, embora não sejam violentas como em outras regiões (pois aqui os rios sobem lentamente, dando tempo a saída das pessoas). Causa vários transtornos e prejuízos, a mais afetada como sempre é a população pobre, que durante 3 ou 4 meses ficam em abrigos improvisados, perdendo muitas vezes seus meios de sobrevivência: os pescadores, carregadores e lavadeiras por exemplo, distanciam-se de seus locais de trabalho e não encontram meios de se manter.
Escola tem seu período letivo prejudicado, as casas ficam cobertas pela a água durante meses se estragam, nos quintais não é possível plantar coisa alguma, pois a cada ano a enchente destrói tudo.
A década de 70 sofreu diversas enchentes, o rio “tomou” a cidade em 1974, 1978 e 1979, sempre causando prejuízos ao comércio e a população em geral.
A enchente mais famosa foi a de 1980, considerada a maior da história de Marabá, o rio Tocantins passou do nível de 1.20m o mínimo que atinge no verão para 17.42m, ou seja, o nível subiu 16.22m.
Sabe-se que, quando a cota atinge os 12 metros, as partes mais baixas da cidade são atingidas pelas as águas.
A cheia de 1980 cobriu toda a cidade, atingindo a altura do teto do pavimento inferior do palacete Augusto Dias (Assembléia Legislativa, na praça Duque de Caxias).
Após cada enchente, as autoridades discutem sobre a necessidade de desativar a Velha Marabá. Porém sua importância econômica e tradição do centro histórico da cidade impedem que essa idéia ganhe corpo.

Pesquisa dos alunos: Luana, Sabrina, Mikelly e Eljakton - 6º ano D

domingo, 27 de setembro de 2009

Um espaço de Cultura





A CASA DA CULTURA
A cas ada cultura de Marabá é um espaço que temos para conhecermos a história, a cultura e aprendermos sobre todos os aspectos de nossa cudade.Lá temos vários espaços onde acontecem trabalhops diversos.
Para melhor explicar esse espaço colocaremos a seguir uma divulgação feita pelo secretário de cultura Noé Atzinger:


Noé Von Atzingen escreveu no editorial do O PENTA “que no dia 15 de novembro de 1984, Marabá foi agraciada com a criação da Casa da Cultura. E que naquele tempo, Marabá ainda era uma pequena cidade, meio esquecida na Amazônia, ao lado do Tocantins e do Itacaiúnas onde tudo começou a acontecer: Serra Pelada, implantação de Carajás, estrada de ferro Carajás, hidrelétrica de Tucuruí, etc, e que tudo era novidade e expectativa. E que naquele histórico momento, concretizava-se o sonho dos amigos do Grupo ecológico de Marabá: Márcio e Marineuza Mazini, Luzia e Liane Gabi, Antonio e Kátia Malaquias, Manoel dos Reis, Marcelo Flores, e o saudoso Amado Sinésio e ele mesmo Noé Von Atzingen, que desde 1982 lutavam por este ideal.
E que ao longo dos anos, a Casa cresceu, expandiu suas fronteiras e suas atividades e, como disse Marika Gdalli do Ballé Stagium, quando aqui esteve em 1986, é hoje um caldeirão fervente de ideias, criatividade, difusão de cultura e conhecimento.”
Ele diz que “nesta Casa muitas ideias e projetos fluem como nos nossos rios, levando cultura e informação às nossas barrancas e praias. Como exemplo disto, podemos citar o projeto de interiozação da cultura, que leva um pouco da Casa aos mais afastados bairros e vilas do município sendo muitas vezes, a única ação cultural que as pessoas viram em suas vidas, publicam ou apoiam a publicação de dezenas de livros sobre nossa região, administram a Escola de Música com mais de 500 alunos, atua junto a 28 Bibliotecas em programa de incentivo à leitura, juntamente com o PROLER da Biblioteca Nacional, e que receberam o Projeto Caravana de Monteiro Lobato, e que tem um dos poucos laboratórios de arqueologia na Amazônia, realizam exposições anuais de orquídeas, Feira do livro, e que sediaram também o Grupo Espeleológico de Marabá, que já descobriu mais de 2.000 cavernas na região, sediaram a Sociedade de Orquidófilos de Marabá, Projeto Mestres do Futuro, abrangendo o Pará e Maranhão, musicoterapia no Hospital Regional e que neste momento, estão trabalhando, junto com os escritores da região, na criação da academia de letras.”
Também nos conta que “ foram anos de trabalho e também de grandes realizações. E quem lucra com isso e a comunidade regional que tem nesta Casa o seu ponto de encontro e acolhimento. E que para chegar a isto, tiveram o apoio de centenas de instituições e milhares de colaboradores.”

Fonte _ Fôlder casa da cultura

alunos do 6º ano A

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

"Quem Quiser Venha Ver " É melhor muitos de cada Vez

A orla de Marabá
A orla é uma das maiores atrações do povo de Marabá,um dos pontos que tem mais bares,restaurantes e tem também uma das melhores vistas do por-do-sol, do rio Tocantins e da Praia do Tucunaré. Não vamos ressaltar os pontos negativos.
A orla é bastante visitada pelos namorados, casais e família completa, é sempre um bom programa para os finais de semana. Muitos vão fazer caminhadas corridas esporte como futebol queima vólei e etc...
Muitas pessoas quando estão tristes vão na orla para se distraírem pegar um vento puro da natureza e tentam esquecer o que de ruim aconteceu.
A orla Começa no bairro Francisco Coelho ( Cabelo seco) e vai até o final do bairro Santa Rosa. Durante orla existem três praças, praça São Félix, Praça do Pescador e Praça dos Coqueiros.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Nosso Rio Tocantins



Entre os Rios de Marabá destacamos o rio Tocantins como um dos mais belos lugares de nossa cidade. Vale a pena Conhecer.O rio Tocantins esta localizado as margens direita de Marabá. Além de sua beleza que atrai as pessoas para a sua orla e suas praias.Também é responsável por uma grande parte da renda da população e muitos atrativos de lazer que acontece nas suas famosas praias, do Tucunaré, Geladinho, São Félix

O rio também trás as riqueza dos peixes para os pescadores e outras pessoa e garante o sustento de muitas famílias. Além de no verão proporcionar fontes de renda para muitas pessoas: barqueiro que atravessam os turistas e banhistas no verão, barraqueiros que montam seus restaurantes e barraquinhas de comida, bebida e outros objetos vendidos na praia. Ele é nosso mais importante cartão postal.

Outros aspectos
O nome Tocantins foi dado pelo um tribo indígena que habitava em suas margens.
Ele é o segundo maior rio brasileiro e perde apenas para o rio São Francisco, tem .416km de extensão; começa no Sul, no estado do Goiás e passa pelos estados de Tocantins e Maranhão e corre no sentido norte até chegar ao Rio Amazonas. As maiores cidades banhadas pelo rio Tocantins são: Belém- PA, Imperatriz- MA, Marabá-PA e Palmas_ To.

O curioso que alguns livros mostram o rio Tocantins como afluente do rio Amazonas.Isso não é verdade. Segundo Matias Roxo “A ligação entre as duas embocaduras se faz por uma rede de furos, dos quais o principal é o de Tajapuru”.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Marabá de Ontem, Marabá de Antes.

João Brasil Monteiro é paraense, casado, com 78 anos de idade. Nascido em Altamira, estado do Pará, foi político por 3 mandatos. Estudou em escolas públicas.
Escritor, poeta, atualmente diverte-se passando à alguém seus conhecimentos por meio dos livros editado: Viagens ao Tocantins, Araguaia e Itacaiúnas; Do Capotão ao Poliuretano; O Garimpeiro; O Castanheiro; Marabá Caminho das Águas e Pegadas de Um Paraense.

O historiador João Brasil chegou em Marabá em 1932 numa época que gastava muitos dias de embarcação para chegar até aqui.....
Iniciou sua palestra falando sobre o ciclo da castanha , a famosa castanha do Pará , que veio logo depois da extração do látex .
Tudo começou assim, falou ele....
Era época de guerra e ninguém conhecia a castanha do Pará . Os índios que foram os primeiros habitantes da floresta que descobriram aquela frutinha e deram o nome de Itaca-y-nas, que depois deram o nome de castanha do Pará ...
... o cristal o diamante e o ouro foram os primeiros atributos econômicos de antigamente, hoje as atividades econômicas são agricultura, minério, comércio etc..
... Marabá hoje é uma ilha cercada por muitos rios : Itacaiúnas, Tocantins, Mãe Maria e outros.

Veja a palestra completa assistindo ao vídeo

terça-feira, 14 de abril de 2009


O DESCOBRIMENTO DE MARABÁ

Francisco Coelho da Silva ,foi o fundador de marabá. Ele chegou na região em 1895 trazendo gados para vender em Nazaré dos portos, hoje Tucuruí.
Ao aproximar-se da confluência do rio Itacaiúnas com o rio Tocantins Francisco observou que no Estreito havia capim e resolveu ficar .
Ele desembarcou o gado e depois resolveu visitar alguns moradores da região avisando a vender o gado, encurtando assim a viagem. Saindo do acampamento pelo rio tocantins até seco grande onde morava José dos Campos Maravilha, um dos que veio com Carlos Leitão. Alguns dias depois de Francisco Coelho foi visitar Carlos Leitão a quem vendeu a maior parte do gado durante a viagem do progresso.
Do acampamento ele tomara a firme decisão de instalar-se definitivamente na região e participar de sua colonização.
Ele construiu o barracão no mesmo local onde o acampou, dividindo em partes, um lado o açougue e o outra para ele morar. Deu o nome do comércio de Casa de Marabá. Em homenagem a Gonçalves dias que admirava seus poemas principalmente o de nome Marabá.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Poemas Pra Marabá

Os poemas a seguir foram criados por alunos da escola em homenagem a Marabá.

Marabá


Quando cheguei aqui
Pensava que era uma cidade ruim
Mais logo descobri
Que não era assim:

Marabá e uma cidade
De paisagens deslumbrantes.
Marabá e uma cidade
Fascinante!!!

Quem não gosta dessa cidade?
Que nos trás tantas propostas
De riqueza e beleza
Pessoas que gente gosta!

Marabá só desejo
Que as pessoas te respeitem.
Te valorize os encantos
Cidade dos castanhais

Descobri logo uma coisa
Que eu vou te segredar
Marabá nasceu primeiro
Depois do poeta cantar


O lugar onde vivo

Marabá cidade de violência
Os ladrões sem competência

Moro em marabá
Perto do Amapá
A cidade pede paz
Pra nunca ter que imitar

Marabá cidade valente
Mas, coração a gente sente
Por perder uma semente

Alfredh

O lugar onde vivo

Terra de muitas paisagens
Terra de muitos vigores
Terra de muitos amores

Marabá tem alegria
Marabá tem companhia
Marabá tem muitas riquezas
Marabá! Que maravilha!

Marabá também tem enchentes
Que vem todos os anos
Muitos não tem onde morar
E vão nos abrigos ficar

Terra de qualidades
De muitas pessoas
Terra que todos amam
Terra que eu amo também


As riquezas de Marabá
O cupuaçu, açaí, castanha do Pará
É o ferro, o topázio, o granizo e ouro
Para onde está indo
As riquezas de marabá

Marabá Terra Bendita
Moro em marabá
Com tantas coisas boas
Pra se aproveitar

Três grandes rios
Enfim,
Pra se pescar
Com tanta fartura
Para alimentar

Nossa cidade tão linda
Que é marabá
Turista de outras cidades
Vem para aproveitar
Essas lindas praias
Que iguais não há

Marabá com muita violência
Não pode deixar
Cidade com tantas riquezas
Marabá tem que mudar

O lugar onde vivo
O lugar onde vivo
É a terra do cupuaçu
Açaí, castanha e vatapá
É uma cidade muito linda
É a bela marabá

Essa minha terra
Tem dois rios mar¬avilhosos
Que são grandes e majestosos
Que dão alimentação
Pra pobreza que não tem pão

E o ouro que aqui tinha
O que nos restou?
Os diamantes, potássio.
Ferro e manganês
Quem os levou?

Em marabá
Devagarinho a enchente vem
Chegando e assustando
Ás pessoas que vêem
Suas casas inundando.

Em marabá tem uma orla
Um lugar de grande valor
Nela eu posso ver
Até mesmo o sol se pôr.
Amanda Alencar

O lugar onde vivo

Por belos lugares andei
Mas tuas águas parei
Marabá é a cidade
Que sempre procurei

A violência! Que coisa triste
Em marabá
É a única coisa
Que fico a pensar ...
Mas um dia
Tudo isso vai mudar ...
Com alinda marabá...

Os rios Tocantins e Itacaiúnas
Trazem os grandes cardumes
Pescadores se esforçando
Para cumprir seus costumes

A enchente de mansinho
Vem chegando e inundando
Deixando muitas pessoas
Aflitas e se mudando

Os pontos turísticos
Praia, rios e orlas
Muitos turistas visitando
E encantados vão ficando

O lugar onde vivo


Terra todos amam
Terra que eu amo também
Todos vem a procura das riquezas
Que sabem que aqui tem

As belezas de nossa terra
É os pontos turísticos que aqui tem
Praças, praias e orla
Que todos vem admirar também

Marabá tem dois rios
Tocantins e Itacaiúnas
Onde existem pescadores
E embarcações também

Quando os rios de marabá
Começam a transbordar
Todos deixam suas casas
E vão em outros bairros morar

Cheguei a marabá
Não quero mais voltar
Amei o açaí
E detestei vatapá.

Marabá terra de gente
Trabalhador !
Apesar da violência
Existem pessoas de amor


Nasci em Marabá

Nasci em marabá
Quem mora aqui sabe
Do que eu quero falar

Quero falar dos rios
Itacaiúnas e Tocantins
Que geram riquezas
Pra marabá

Terra de muitas riquezas
Ouro ferro, os principais
Que saiu do nosso solo
Não sabemos pra onde vai

Marabá tem seus defeitos
Como todas as cidade tem
Que ocorre muitos assalto
Na cidade de marabá

Marabá é minha terra
Nela eu vivo até hoje
E sempre vou viver

Marabá tem muitas festas
Praia e pontos turísticos
Marabá é uma cidade
De turismo muito bonito

O Lugar Onde Vivo

Marabá tem coisas boas
Marabá tem coisas ruins
Eu vou contar uma delas
Que é boa para mim.

Marabá tem uma orla
Uma orla de muitas riquezas
Muita gente vem de fora
Para ver sua beleza.

Marabá não tem só coisas boas
Marabá tem também coisas ruins
Vou contar duas delas,
Só pra ver como eu acho ruim.

Uma delas é o preconceito
Que não pára em Marabá
Muita gente só faz isso
Por que não pára pra pensar.

Outra coisa é o assalto
Que não pára de acontecer
Muitos ladrões estão roubando
Pra poder sobreviver.
Ana Caroline Santos Silva

Cidade Encantada

Marabá cidade encantada
Cidade de gente boa
Cidade de boa gente
Cidade que tem coisas boas

Eu nasci, cresci e moro nesse lugar
Lugar que não pretendo mudar
Por causas das coisas boas
Que existe por cá

Marabá cidade humilde
Mas que tem gente de bom coração
Que com um aperto de mão
A sua amizade não vai em vão

Marabá é rico de coisas boas
Orla praias e rios
E coisas que faz a diversão
Por isso é chamada de querida marabazão

Marabá é como todas as cidades
Também tem defeitos
Doenças, ladrão, violência
Mas com ajuda e competência
Da querida população
Podemos contar com a colaboração
Pra mudar essa situação

Marabá tem que aprender mais
A acabar com a violência
Para termos um futuro
E crianças com decência.
Gustavo Gomes Sales
O lugar onde vivo


Eu moro em marabá
Um lugar
Bom pra se viver
Onde tem uma escola
Boa pra se aprender

Eu vivo em uma rua chamada Benjamim
O lugar não é tão bom
Mas também não é ruim.

Marabá é pequena, mas é cheia de riquezas
Marabá é uma cidade que esbanja nobreza
E atrai turistas com sua beleza.
Marabá é pequena e ao mesmo tempo é grande
Pequena pelo preconceito e grande pelo respeito.

Lá a vida é normal como uma vida qualquer
Um campo para jogar,
Amigos para brincar
E uma querida família para amar

Assim eu sigo minha vida
Estudando e brincando
Nessa cidade querida.

Jean Lucas