O caucho foi a primeira economia de Marabá, ou seja do Burgo do Itacaiúna que posteriormente veio a ser a cidade. Foi descoberto em 1896 por dois irmãos chamados Hermínio e Antonio Pimentel naturais de Riachão. Eles estavam a procura de campos naturais para o gado e por acaso quando atiraram em uma árvore com um rifre, perceberam que dela escorria uma seiva branca, daí em diante começou a extração. O caucho mais preferido era látex.
A extração do caucho era uma ocupação solitária, raramente uma colonização permitia que dois ou mais homens trabalhasse em uma só barraca. Muitos caucheiros levavam suas mulheres. O caucheiro era um homem rústico ao estremo, comia farinha de mandioca, usava rifre e uma mespingarda e muita. Era a que ele necessitava para passar mês em mês dentro da mata. O caucho é cortado a golpes de machadinhas e depois a árvore é derrubada, extraindo-se então o restante do látex. O motivo alegado para derrubada do caucho é a sua legalidade , mas uma vez golpeada a árvore morre, ou defina por longo tempo, não renovando a seiva retirada. Por isso o caucheiro, homem que coleta o látex do caucho, se deslocava constantemente em busca de novas árvores. Motivo pelo qual também esse ciclo teve fim e não se encontra hoje nenhum exemplar de caucho nas matas de Marabá. O látex extraído dos pés de caucho coagula-se , sendo recolhida, lavada e prensada, formando as ranchas.
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