sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A guerrilha do Araguaia


A guerrilha do Araguaia começou  por volta do ano de 1960 e teve fim em 1974.
Foi assim...
Um grupo formado por 65 jovens do partido PCB( partido comunista brasileiro)e alguns populares da Serra das Andorinhas  e São Geraldo do Araguaia. Tinha como objetivo fazer crescer em Marabá o ideal do comunismo no Brasil. Esse jovens lutaram contra 10.000 ,militares como, exercito aeronáutica  e marinha. Eles saíram da cidade grande  por volta de 1960, pois seus planos não funcionaria na cidade grande onde eram bem vigiados pela Polícia militar e constantemente eram presos. Resolveram então colocar seu plano em ação iniciando pela zona rural, onde eram pouco vigiados e poderiam encontrar cada vez mais adeptos.
Em 1967  eles se dividiram em dois grupos, pois com algum tempo morando nesse lugar conseguiram aos poucos conquistar a simpatia de muitas  pessoas que mais tarde se uniam a eles. Mas a pesar disso tinha um preconceito muito grande à respeito dessa luta, preconceito que eram colocado por parte de políticos  para que a população não de aliassem a eles. A população muitas vezes chamava-os de arruaceiros e comunistas, como se essa palavra significasse um ato horrendo.  Quando precisavam treinar iam para dentro das matas e organizavam suas técnicas de combate. Na frente de outras pessoas agiam normalmente para que ninguém desconfiasse de nada.  
Com a abertura da Transamazônica todo plano dos comunistas( PCB) foi descoberto. Por esse motivo os jovens não tiveram oportunidade de por seus planos em ordem, ou seja conseguir o convencimento da população e aliados de luta.
Durante 3 anos tiveram confrontos entre  as forças armadas e os guerrilheiros. Alguns foram presos e outros foram mortos.
 Em um depoimento um coronel do exercito admite que foi uma luta injusta, pois o exercito era muito e os guerrilheiros poucos.
Para conseguir informações e saber onde estavam os guerrilheiros as forças armadas usavam de violência e até matavam comerciantes, barqueiros, religiosos e até dona de casa.
Sobraram poucos sobreviventes, mesmo assim o governo ficou  preocupado  que houvesse outra guerrilha e criou o Quartel General em Marabá.
Conta a população que nessa época (1972 e 1973) alguns guerrilheiros aparecia e desaparecia inesperadamente na cidade, alugavam casa, consertavam armas e a população ficava sobressaltada, não podia  falar se quer sobre o assunto da guerrilha. As escolas eram ocupadas inesperadamente pelo exército, as crianças e todos funcionários eram mandados para casa. Agentes federais disfarçados de vendedores de picolés, pastéis se espalhavam pelas ruas e escolas e se infiltravam na comunidade  para colher alguma informação. À noite as pessoas andavam nas ruas e derrepente  o carro da polícia parava as pessoas, pediam documentos e mandavam todos se recolherem imediatamente. Todo passo da população era vigiado e qualquer viagem intermunicipal era motivo para que o exército parasse ônibus e revistasse minuciosamente todos os passageiros. 

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