segunda-feira, 20 de setembro de 2010
POLÊMICA SOBRE A BANDEIRA DE MARABÁ
No último dia 14/08/2010 a Câmara Municipal de Marabá foi palco da polêmica a respeito das informações sobre a bandeira de Marabá.
Segundo o historiador João Brasil Monteiro, 84 anos, presidente da Academia de Letras do Sul e Sudeste Paraense ( ALSSP) a posição do encontro dos rios está incorreta, segundo ele a vértice formada pelo rio Tocantins e Itacaiúnas aparece do lado esquerdo.
O escritor já vem questionando esse equívoco há alguns anos, desde 2000 quando essa bandeira surgiu e afirma que hoje a bandeira está de cabeça para baixo.
Ainda segundo ele para resolver essa questão seria necessário a vinda ao município de um heraldista, especialista que estuda a ciência dos brasões.
Ficou firmado pela vereadora Júlia Rosa (presidente da câmara de marabá) o compromisso de formar uma comissão para fazer estudos que possam resolver essa questão e corrigir a posição da bandeira.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Ter é bom. Fazer é divertido.
Aprenda a fazer sua própria pipa.
Materiais:
2 talas de 30 cm e outra maior ,Linha de pescar (carretel),Tesoura,Cola , Faca de mesa
Régua , folha de pipa( papel manteiga),Sacolas de plástico colorida para fazer a abada.
1º passo- o esqueleto da pipa
Pegue a tala maior, meça 11 cm, junte uma das talas menores e amarre bem centralizada. Precisa ficar bem firme.
2º passo-
Pegue a outra tala menor e amarre na maior deixando uma ponta de 15 cm . Amarre e forme o esqueleto da pipa.3º passo – colando a pipa
Passa a cola na tala da pipa deixando a ponta de cima( a ponta menor) e cola no papel. Amarre também uma linha em volta da pipa. 4º passo- definindo o formato
Corte o papel de uma ponta para outra em forma triangular. recorte também a parte de cima , aquela que não foi colada. E cole as beiradas como no desenho.5º passo – o cabresto
Amarre a linha na parte inferior da pipa, bem ao centro deixando um pouco do cabresto solto.
Para saber a quantidade correta você pega a linha e leva até um canto da pipa.
6º passo – cabresto para soltar
Amarre a linha da linha do carretel na parte de cima do cabresto e deixe o carretel para soltar a pipa.
7º passo – a rabiola
Amarre uma linha e faça tiras da sacola para fazer a rabiola.
AGORA É SÓ PROCURAR UM BOM ESPAÇO E DIVIRTA-SE.
A guerrilha do Araguaia
A guerrilha do Araguaia começou por volta do ano de 1960 e teve fim em 1974.
Foi assim...
Um grupo formado por 65 jovens do partido PCB( partido comunista brasileiro)e alguns populares da Serra das Andorinhas e São Geraldo do Araguaia. Tinha como objetivo fazer crescer em Marabá o ideal do comunismo no Brasil. Esse jovens lutaram contra 10.000 ,militares como, exercito aeronáutica e marinha. Eles saíram da cidade grande por volta de 1960, pois seus planos não funcionaria na cidade grande onde eram bem vigiados pela Polícia militar e constantemente eram presos. Resolveram então colocar seu plano em ação iniciando pela zona rural, onde eram pouco vigiados e poderiam encontrar cada vez mais adeptos.
Em 1967 eles se dividiram em dois grupos, pois com algum tempo morando nesse lugar conseguiram aos poucos conquistar a simpatia de muitas pessoas que mais tarde se uniam a eles. Mas a pesar disso tinha um preconceito muito grande à respeito dessa luta, preconceito que eram colocado por parte de políticos para que a população não de aliassem a eles. A população muitas vezes chamava-os de arruaceiros e comunistas, como se essa palavra significasse um ato horrendo. Quando precisavam treinar iam para dentro das matas e organizavam suas técnicas de combate. Na frente de outras pessoas agiam normalmente para que ninguém desconfiasse de nada.
Com a abertura da Transamazônica todo plano dos comunistas( PCB) foi descoberto. Por esse motivo os jovens não tiveram oportunidade de por seus planos em ordem, ou seja conseguir o convencimento da população e aliados de luta.
Durante 3 anos tiveram confrontos entre as forças armadas e os guerrilheiros. Alguns foram presos e outros foram mortos.
Em um depoimento um coronel do exercito admite que foi uma luta injusta, pois o exercito era muito e os guerrilheiros poucos.
Para conseguir informações e saber onde estavam os guerrilheiros as forças armadas usavam de violência e até matavam comerciantes, barqueiros, religiosos e até dona de casa.
Sobraram poucos sobreviventes, mesmo assim o governo ficou preocupado que houvesse outra guerrilha e criou o Quartel General em Marabá.
Conta a população que nessa época (1972 e 1973) alguns guerrilheiros aparecia e desaparecia inesperadamente na cidade, alugavam casa, consertavam armas e a população ficava sobressaltada, não podia falar se quer sobre o assunto da guerrilha. As escolas eram ocupadas inesperadamente pelo exército, as crianças e todos funcionários eram mandados para casa. Agentes federais disfarçados de vendedores de picolés, pastéis se espalhavam pelas ruas e escolas e se infiltravam na comunidade para colher alguma informação. À noite as pessoas andavam nas ruas e derrepente o carro da polícia parava as pessoas, pediam documentos e mandavam todos se recolherem imediatamente. Todo passo da população era vigiado e qualquer viagem intermunicipal era motivo para que o exército parasse ônibus e revistasse minuciosamente todos os passageiros.
O CAUCHO
O caucho foi a primeira economia de Marabá, ou seja do Burgo do Itacaiúna que posteriormente veio a ser a cidade. Foi descoberto em 1896 por dois irmãos chamados Hermínio e Antonio Pimentel naturais de Riachão. Eles estavam a procura de campos naturais para o gado e por acaso quando atiraram em uma árvore com um rifre, perceberam que dela escorria uma seiva branca, daí em diante começou a extração. O caucho mais preferido era látex.
A extração do caucho era uma ocupação solitária, raramente uma colonização permitia que dois ou mais homens trabalhasse em uma só barraca. Muitos caucheiros levavam suas mulheres. O caucheiro era um homem rústico ao estremo, comia farinha de mandioca, usava rifre e uma mespingarda e muita. Era a que ele necessitava para passar mês em mês dentro da mata. O caucho é cortado a golpes de machadinhas e depois a árvore é derrubada, extraindo-se então o restante do látex. O motivo alegado para derrubada do caucho é a sua legalidade , mas uma vez golpeada a árvore morre, ou defina por longo tempo, não renovando a seiva retirada. Por isso o caucheiro, homem que coleta o látex do caucho, se deslocava constantemente em busca de novas árvores. Motivo pelo qual também esse ciclo teve fim e não se encontra hoje nenhum exemplar de caucho nas matas de Marabá. O látex extraído dos pés de caucho coagula-se , sendo recolhida, lavada e prensada, formando as ranchas.
sábado, 4 de setembro de 2010
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